No meu esforço de acertar privei-me de
viver
Perdi-me de mim mesma
Perdi-me sem ao menos tentar
Enleada em mundos de outrem que não os de
minha alma
Deixei de ser horizontes e fui somente
fronteiras
Ao longe as manhãs me acenavam em
promessas
Sequiosa em minha alma peregrina
Matizei aquarelas inteiras
Pintei um mundo infindo...
... Só com as minhas cores
Desaguei em rios e mares
Entranhei em desertos e oásis
Conquistei um mundo...
... Sem medos
Sem caminhos, sem pegadas
E foi ali que me achei...
... No meu mundo devaneio.