Borboletas na alma...
São
elas que me trazem de volta dos meus abismos
Permitindo assim que eu viva dentro dos meus próprios sonhos
Ao mesmo
tempo em que rompe em mim o inesperado
Essa
minha inquietude pelas nuances da vida
Posto
que rasga em meu peito a dualidade...
Desde
a hesitação da dúvida a segurança da certeza
O repouso
da paz ao desassossego da guerra
A consolação
da esperança ao pânico do medo
Vou do
transbordo da felicidade à apatia da tristeza
Da fragilidade
da transparência ao mistério do segredo
E no
meio de tantas idas e vindas
O elo
que me mantém são as borboletas na alma
Indispensáveis
ao meu equilíbrio
Tornam-me
humana, inteira...
Borboletas
na alma são como ostras
Retém a delicadeza em meio às cicatrizes.
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