Que estou aqui é um fato
Dentre do que nem sei onde.
Na penumbra...
Na penumbra...
No interior cinzelado das sombras.
E nada no meu intimo se traduz.
Apenas sinto...
A pulsação da solidão.
A pulsação da solidão.
Sinto que morri um pedaço enorme
Onde a primavera existia.
Onde cantavam as cotovias
E piavam as gaivotas.
Mas atualmente
Mas atualmente
A noite adensa-se obtusa
Na pele assinalada.
E sem nada que me identifique
Escorro pelas pontas dos meus dedos...
Por entre os escombros
Do tudo que me resta.
Desejosa de escoar-me em ramos
Desabrochar-me-ei
Num reflorir entre o cinza do mar
E o negro do céu.
Nem que me seja em rosas de pedra.
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