De
repente o sol me era dentro...
Era tempo de renovação
Tempo de restauração e germinação
E era preciso germinar a esperança, a paz e a fé novamente.
Pois
quando as sementes foram sido lançadas, o solo era fértil.
Mas
após fortes tempestades...
Criaram-se
alguns pontos de águas estagnadas, aqui e ali.
Era-me
um limo verdejante e viscoso agarrado ao peito,
Uma
solidão infiltrada e cheia de garras.
Porém,
havia certa delicadeza entardecida no horizonte
Que me
aquecia o profundo...
E com
um desespero mudo eu “chocava” as sementes.
Vivia a
minha solidão.
Entretanto
nos há sementes
Que
resistem aos choques das adversidades.
E
repentinamente,
Um
beijo aveludado da vida
Suavemente
me trouxe uma sensação de brotamentos...
O sol novamente me acariciava a epiderme da alma.
O solo
secou e germinou.
Hoje,
celebro os enternecimentos me transbordam do peito.