Encontrei-a
por acaso...
Quando a
percebi, a fitar-me, do reflexo do espelho
Vinda das
brumas das minhas memórias.
E impunha-me,
sem a necessidade de proteger-se
Revelando-me
toda a beleza e sinceridade de uma alma...
Os seus
medos, os seus segredos e os seus anseios
As suas
dores, os seus desejos e devaneios.
Foi então
que me reconheci sem disfarces
Sem o vicio
das máscaras usadas como escudos
E foi
quando também que descobri
Que disfarces
deixam escoriações...
Perdem-se
os traços e a identidade
Que embeleza
a personalidade de cada um.
E foi a
partir daquele momento
Que me encantei...
Por aquela
que me fitava.
E sem
receios, amei-me de verdade
Fazendo desse
amor a mim
O meu maior
e verdadeiro escudo.
3 comentários:
Ficou escrito na história!
Linda moça de pele morena
Vinda das brumas da memória
Escreveu esse belo poema!
Desejo um bom dia para você,
amiga May Lu, um beijo.
Eduardo.
Bom dia querida May.. quanto mais insistirmos em manter as mascaras que afinal todos temos.. mais o tempo passa e sofremos com elas.. melhor encarar tudo de frente se fortalecendo no amor do qual nascemos.. beijos de bom dia até sempre
Olá, querida
O autoconhecimento nos permite amarmo-nos em primeiro lugar sem detrimento do amor ao próximo... e sim com maior possibilidade de acerto...
Bjm fraterno e quaresmal
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