De repente, o espanto...
A vida é cheia de encanto!
Como pudera desaperceber
Das imensidões (ocultas) nas miudezas?
Poxa, quanto detalhes!
Quase esquecidos...
O coração bate acelerado
Quebrando a (casca)
Alargando...
O genuíno da contemplação
Do toque nas pontas dos dedos
Aos poucos o sorriso lhe escapa
Pelos cantos da boca
E um pensamento lhe atinge como uma
flecha...
É preciso acarinhar a vida!
Sem pressa
É preciso sentir nas solas dos pés
A pegada, o chão, as pedras...
Pois, é aos poucos que a vida se deixa
mostrar
Já que a mesma anda de mão dada com o
tempo
Os seus desabrochamentos e encantamentos
São inesperados
É preciso estar atento aos seus afagos
Mesmo que esteja sujeito aos seus espinhos
Pois, há nas miudezas a possibilidade ser feliz
E alcançar as imensidões.(As ternuras da vida aos poucos vêm...)
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