REVELAÇÃO

Pois metade de mim é partida
a outra metade é saudade.


Oswaldo Montenegro

domingo, janeiro 27, 2013

Ah, silêncio


Há pessoas que não entendem a profundidade da lucidez do meu silêncio.
 Não reconhecem a intensidade da liberdade 
No momento em que sou ave calada no ninho. 
São instantes em que navego na imensidão 
Do oceano que me habita.
E nestas águas dormiram-se as palavras.
É neste silêncio denso que a boca cala-me e alma fala-me.
Quando lado a lado sou corpo e alma
 É o encontro com o melhor e o pior de mim.
E não estou só...
Sou eu e tantas outras de mim.
Companheiras de silêncio
Juntas, somos o poema por mim nunca escrito.
Para muitos o poema insondável...
E de tempos em tempos o silêncio me visita
Para lembrar-me quem eu sou.
(É dentro do mais profundo que a memória grava a história).

4 comentários:

Tim disse...

Muito legal, minha linda May...

Shirley Brunelli disse...

Compreendi muito bem o seu poema, May Lu. Eu também gosto do silêncio que nos permite o encontro com o eu interior. Beijos!

Anônimo disse...

Lindo blog parabéns!
Lindo poema,fiquei encantada beijinhos.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

E cada visita
nos acorda
sentimentos
as vezes intensos
ou as vezes esquecidos...

Que todos os dias
os sonhos nasçam em ti,
como nasce o sol pela manhã...


O que é bonito tem vínculos dentro do tempo e da distância. (May Lu)

Reciprocidade