Ela mantêm os olhos fechados
Que molham as próprias pálpebras
Enquanto a felicidade passa ao seu lado
O encanto pela vida está trancado.
Ela jogou fora todas as chaves
Das gavetas de sua alma.
Ouves os seus ais
Silenciados em sua garganta?
Lágrimas que não caem
Que não escorrem
Não molham e não lavam...
Reféns do desencanto
Refugiadas neste triste pranto!
Eu a vi sentada na varanda
Enquanto as manhãs lhe pintavam
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