Ouço a melodia do fremir das asas
E ensaio uns passos para fora do invólucro.
Sob um feixe de luz...
O movimento.
Neste infinito segundo
Sugo a magia da existência
Vou e venho
Sem saber para onde seguir.
Estremeço ao serpenteio das cores.
Estremeço ao serpenteio das cores.
Entre o casulo e eu
Ainda existe uma eternidade de sonhos
Ainda há promessas adormecidas.
Desvendei-me
Mas não me encontro...
No profundo alvéolo permaneço
Insinuando o voo
Vezes e vezes sem fim.
3 comentários:
No caminho da lagarta
E as cores da tua vida
Na mar numa fragata
Nas altas ondas à deriva?
Num porto seguro uma flor
A fragata encostou
Estava lá o teu amor
Para sempre com ele te levou!
Bom domingo para você,
beijinho
Eduardo.
Amei..muito lindo!! A descrição suave do nascimento de uma borboleta, a delicadeza das palavras, fantástico. Gostei demais. Beijos minha amiga May Lu e boa semana.
Começa "miudinho" e vai num crescente, como a própria borboleta que surge.Lindo.Beijo grande de leitor.:-BYJOTAN.
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