Da minha janela...
Vejo tantos sonhos despojados
Tantas indiferenças... Cheias de nada
Tantos crepúsculos sem alvoradas!
Há tantos passos vazios
Caminham pelas ruas escuras
De suas noites sem dias.
Suaves sopros de vidas...
Indiferentes às calmarias
Indiferentes às tempestades
Ausentes de tudo
Fantasmas em revoada!
Perdidos, esquecidos...
Em seus mantos de silêncios.
Da minha janela
Vejo...
O vazio
O abandono
O abandono
Corpos sem almas.


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