Há frutos que não colhi
Na polpa doce do tempo.
Há pingos de néctar
Nos fios de minha memória.
Há um eclodir de cores e sabores
Nas ramagens dos meus outonos.
Eventualmente fico a sorver...
A aragem açucarada dos ventos.
Presente nos bagos maduros
Dos frutos que não colhi.
Por tempo indefinido
Inalo o doce aroma da esperança.
Por tempo indefinido
Inalo o doce aroma da esperança.
2 comentários:
Olá Mary Lu
Uma poesia muito doce.
Eu realmente gostei seu blog.
Beijos.
Boa noite!
Dos frutos que não colheu
Dos amores que abraçou
Dos beijos que recebeu
Das lágrimas que derramou!
Da polpa doce de um beijo
De um desgosto amargo
De um feliz saboroso desejo
Que dentro peito guardo!
Bom fim de semana,
um beijinho
Eduardo.
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