A indumentária estava-lhe um tanto apertada
Parecia que faltara panos
Quando confeccionada
Quando confeccionada
Ou quem sabe,
Seja vestuário que a outros cobriram
Pertences que lhe foram passados
Para lhe aquecer do frio
Proteger-lhe a pele do calor
Cobrir-lhe aos olhos da humanidade
Olhares de desdém
curiosos
Que nada fazem além de sentirem asco...
As suas mãos pareciam galhos secos
Saindo para fora das mangas
Como um espelho
Demonstrando-nos a fome de décadas
Por entre os dedos finos de unhas sujas
Escorreram a esperança
A bem aventurança
Mãos trêmulas que já não tem mais força
Tentam ocultar-lhe o rosto
Em desvario
Os olhos estampam a loucura...
Os olhos estampam a loucura...
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