Nos meus olhos um dia brotaram flores
E ousaram pousar as borboletas
Hoje são por eles que busco a fuga
Tento escapar de mim
Pelas órbitas dos meus sonhos
Por onde fujo só em trapos
Por eles me espio dentro de mim
E não vejo mais a chama
No fundo do meu olhar
Onde moravam violetas azuis
São cactos que me olham de volta
Deixei cair o véu
Já não avisto mais o céu
Despojos são tudo que restam
Preciso me olhar nos meus olhos
Para acreditar que é hora de mudar
E arrasto-me pelas janelas da visão
Escapando do subterrâneo
Profundo... escuro
Da minha existência.
Um comentário:
Oxente mainha , tá escrevendo rápido demais , kkk , eu escrevo uma e vc já fez 4 , kkk , continua assim , vai longeee se Deus quiser , um beijo no coração e um abraço na alma =)
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