Ana luiza é uma linda mulher
Porém se esconde
atrás
Dos seus imensos olhos tristes
Sem prestar nenhuma atenção
À graciosidade das borboletas
De (seu) jardim
Não sente ao cheiro agradável
Que lhe chega do campo florido
Anelado pelo vento
Deixa no ar um rastro adocicado
Do mais suave perfume
Impossível de ser embalado
Silenciosa dentro do seu mundo
Não percebe a brisa fresca
Que balança e refresca
As delicadas flores amarelas
Nem apetece do delicado colibri
Pousado em um pequeno raminho
Parecendo fitá-la sem compreender
Como alguém pode ficar estático
Diante de tanta beleza
Raios quentes de sol
Viajam por toda sua pele
todavia
Permanece fria dentro de si
É apenas um corpo largado
Alma perdida em cores
Entre as flores de outros dias
De tardes fragmentadas
Que entre formas e nuances
Exibem-lhe lembranças
Dos seus antigos amores
entretanto
Toda a natureza conspira
Aguardando o instante
Em que ela possa voltar
E que destranque a porta
Fugidia Ana luiza.
Um comentário:
Bom dia!
E que a menina
fugigia Ana Luiza,
possa um dia, quem sabe,
nunca mais trancar a porta!
Ser livre é o que todos nós
almejamos...Bjinhos e belo como
sempre!
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