O silêncio chega a ser rude
Em sua quietude
Prefiro o agravante em palavras
Pois o que vejo
Não é uma serenidade passível
É algo cortante
Que me fere... Congela-me
Pois dentro dessa passividade toda
Existe uma fúria que me cega
Que me vem feito brisa
A espera de uma fresta
Para virar um tufão
Essa minha amenidade
Assusta-me... Confunde-me
Pois sei que no profundo
As serpentes serpenteiam
O tempo todo à espreita
Que eu abre as janelas
E solte as minhas feras
Feridas de loucura.
Um comentário:
A cada dia mais talentosa , a cada dia mais inteligente , parabéns , linda a poesia , como sempre todas as suas escritas são perfeitas , estamos nos aperfeiçoando em poemas e poesias de ficção pelo jeito né mãe? kkk , bjs
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