Porque me impor os seus fantasmas?
Se já tenho os meus
Todos enrolados, sedados.
Guardados em gavetas
São como cupins adormecidos
À espera de um sinal
Uma manifestação que estou viva
Para avançarem seus tentáculos
Devoradores, sugadores de alma.
Os conheço bem... cupineiros
Estiveram sempre aqui
Alimentando-se de minhas feridas
Por ora estão retraídos
Sobre si mesmos
Sempre à espreita...
Assim sendo não preciso dos teus.
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