Há-nos tristezas com garras
E dores com amarras.
Daquelas sem anestesias
Onde cada minuto dura eternamente...
Vai se espalhando e espalhando dentro.
Até desaguar pelos poros
Pelos olhos
Pela boca
Como se quisesse nos virar do avesso.
Céus!
Parece que é pra sempre.
Todavia os ventos vêm e vão...
E os mesmos ventos que trazem
Também hão-de levar.
Tudo passa!
Mas há de deixar acontecer...
Há de abrir portas e janelas.
Para os ventos soprarem em nossa alma,
Em nossa carne,
As nossas lágrimas,
Nossos suspiros e nossos ais.
Deixemos soprar...
Sintamos o coração fluir.
Que a paz nos haverá de chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário