REVELAÇÃO

Pois metade de mim é partida
a outra metade é saudade.


Oswaldo Montenegro

segunda-feira, março 18, 2013

Alma antiga


Às vezes não quero ter pressa em apreciar...
Em descortinar o belo ante a limitação de minha visão.
Queria poder caber o mundo em um único olhar.
E perder-me em devaneios.
Gostaria de atar-me em algum momento mágico
Que tantas e tantas vezes, teima em prender-me a ele.
No entanto, teimo em querer além...
Tenho pressa de cada segundo.
Sendo assim,
Busco um equilíbrio
Entre a permanência e o voo.
Porém nem sempre fico satisfeita comigo mesma.
E acabo me perguntando
Dever-me-ia ter permanecido um pouco mais?
E desse modo, prossigo ansiando pelo reencontro...
Pois que sou alma antiga
Saudosa de (in)completas lembranças.

2 comentários:

António Eduardo Lico disse...

Bela poesia.

Edum@nes disse...

Alma antiga, que andas perdida
Eu venho ao teu encontro
Te dizer boa noite amiga
Para te dar um beijo estou pronto!

Eu te encontrei
Não estavas perdida
Sempre te imaginei
Te encontrei muito bonita!

Boa noite, e bons sonhos
não te percas menina
Não sigas por caminhos estranhos!
Um beijo. Eduardo.


O que é bonito tem vínculos dentro do tempo e da distância. (May Lu)

Reciprocidade