Deixa-me emprestar-te meus olhos,
Para que possas desnudar-me por dentro.
E ver-me pela fresta, a alma.
Livre, lírica, intensa...
Onde sou dona do tempo
A pausa e o adianto.
Busco o tempo passado,
Faço um tempo novo.
Onde me perco e me acho...
Sou eu, sou tantas outras!
Nua, crua
Dos sonhos, de mim mesma.
Onde caio, levanto.
Sangro,
Mas, não morro.
E mesmo com dor,
Ouso levantar novamente,
De novo
E de novo!
Enfrento meus medos
Minhas desilusões e paixões.
Minhas desilusões e paixões.
Deixa-me emprestar-te minha boca
Para que me sinta a alma quase a sair por
ela.
Em acordes de sentimentos.
E possas ver que há em mim
Uma janela que pode ser aberta.
Há um jardim a ser visitado
Há muita felicidade a ser conquistada.
Respire
Minha inquietude que acalma.
É preciso mergulhar no profundo
Para que sintas
Que sou feita de fogo e águas.
Sente-me
O que desde sempre busco e vivo.
Meu eu, inteiro.
4 comentários:
Tambem já descobri que com uma mulher das suas fases e dons, é realmente necessário mergulhar até o fundo de quem você é para descobrir a verdade, e tentar deixar você feliz e segura no nosso amor....te amo!
Deixo sim
Teus olhos lindos ser
Que seu brilho não tenha fim
Quem me dera de perto os poder ver
Buscando o tempo passado
Para o futuro a caminhar
Pelo presente continuado
Seguindo, em frente sem parar!
Bom fim de semana,
um beijo
Eduardo.
Se alguém quiser conhecer o verdadeiro eu feminino de uma mulher é necessário entrar no fundo de sua alma e só assim poder conhece-la. Lindo poema amiga, beijos e um bom domingo.
Boa noite...renascendo sempre como a FENIX das cinzas, levantamos e caimos, mas não envergamos nunca!
Lindo poema, semi desnuda, só conhece tua alma quem tem olhos puros...Bjinhos carinhosos!
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