Conservo os cabelos presos na nuca
À espera de um afago
Da brisa fresca que me envolve
Do Vento que me abraça
Do Vento que me abraça
Descendo levemente pelas costas
Palpitando-me um desejo de estar cativa
De me sentir amada
Como ocorre aos braços de um amante
Num gesto lento
vagarosamente
Desnuda-me o dorso
Com mansidão se arrasta sobre mim
Em movimentos ondulantes
Vagueando na eternidade desse instante
Na sensualidade do momento
Dessa paixão que nos enlaça
Em poesia nos satisfazemos
Não há nada a se dizer
Não quero quebrar a magia
Sou uma ilha deserta
Onde as ilusões são os únicos ocupantes.
Um comentário:
"Não há nada a se dizer
Não quero quebrar a magia!"
Falou tudo...Lindo!
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