Não sei te ceder tudo que tenho
Preciso deixar o silêncio
Cair sobre mim como um manto
Para doar-te de alma livre
Em côncavo
No berço da criação
De olhos que ficam dentro da órbita
No mais recôndito de mim
Que somente a ti permito descobrir
Harmonia exata
Refletida à mim
Do meu (eu) em ti
Retorno ao ninho
Completando a imagem
De onde não posso sair
Sem que de ti me separe
Fazendo-me assim em pedaços
Se tudo sou eu
Pétalas que se juntaram
No fruto colhido.
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