Do abismo vê-se o céu
Estamos todos
Sob o mesmo sol
Olho-me sem espanto
Em encanto
Rasgo minhas entranhas
E contemplo
A mulher
Fenda de mim
Na esfera... À espera
Que me arranque do peito
O coração
Pulsante... vermelho
De vida
Dilatando-se no espaço
Em conhecimento
Com o desconhecido
Num ritual atávico
Dos amanheceres
Fora e dentro de mim
Dizendo-me que respiro
Da neblina dos tempos
Encontro-me.
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