Dói me ver neste olhar
Um bicho... Uma fera
Requentando o passado
Contudo ele nunca esfriou
ferve
Quando olho-o nos olhos
Crava-me os dentes
sangra-me
Desenterra a morta-viva
Marcada a ferro
A brasa
Cunhada para sempre
Muitos acreditam
Que devemos enfrentar
Nossos demônios
E assim,
Libertar-nos dos tormentos
Ledo engano
Não há como libertar
O que não se vê... Não se toca
Apenas sente... estando
assinalada
tatuada
Na palma... Da alma
Uma dor que vulcaniza
Sob o cadáver insepulto
Que se move em ferida aberta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário