Escrevo para não morrer
Dentro de mim
Para ser eu constantemente
Finco raízes
Em cada sílaba escrita
Onde os frutos são doces
Esqueço as amarguras da vida
vivo
A fragilidade de uma pétala
caindo
Exibo toda a clareza
De corpo e alma
Sem mutilações
Só a veludosa textura
A essência
Permaneço em mim
Sem os abismos do medo
Dos sonhos roubados
Fico cara a cara
Comigo mesma
Só poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário