Há-me uma saudade
agrilhoada ao peito
Que não posso
simplesmente jogar fora...
Tantas e tantas páginas
há escritas nessa saudade
Páginas e paginas de
fragilidades
De abraços demorados
De carinhos
desenhados
De cheiros e sabores compartilhados
São caminhos feitos
por dentro...
Porquanto não é possível a alforria
Desse triste poema
Que foi escrito em mim.