REVELAÇÃO

Pois metade de mim é partida
a outra metade é saudade.


Oswaldo Montenegro

quinta-feira, outubro 01, 2020



E quando tudo dói,

por vezes deixamos os sonhos adormecidos...

lá, onde é nosso sagrado universo,

nos recônditos de nossa alma.

E de novo, intocada, permanece a primavera.

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Ao fundo, devaneio de pensamentos.

Pisando nas pontas dos pés, ondulante movimenta, a solidão.

À espera de respostas, eis o perambulante coração...!

Ah, porventura falta-lhe um pouco mais de sabedoria?

Sinceramente, doce nos é ilusão.

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Estranhamente, apesar de...  às palmas das mãos mantemos a esperança.

No mais, dentro, tudo é ausência e sussurros... quase silêncio.

Lá fora, sem pressa, o tempo segue mudando os cenários;

em algum lugar, alguém sonha.


segunda-feira, abril 20, 2020

(Im)paciente espera...


Sim,
evidentemente me é dentro
a impaciente dor;
entre a ausência e a espera,
que se misturam...
num desejo de ser e estar,
em fogo que arde,
em lembranças que teimam,
no ir e voltar dos teus silêncios.

E nos dias que passam,
sou o repouso e a tormenta,
o sentir sem abrigo,
o inteiro que cava-me, o fundo.
...A vivência sem aconchego
de ser lembrada, sonhada e amada.

E espero...
quiçá em tuas mãos as minhas,
dizer o indizível______
                                      O amor.



sábado, agosto 31, 2019


Do hoje eu tenho apenas uma certeza...
Que  não posso modificar ou trazer de volta o passado
Mas posso esperar pela doçura das promessas do amanhã
E que dos in(certos) caminhos meus
Sejam-me de levezas a minha memória.

sexta-feira, outubro 26, 2018



Em tuas falas a vida me diria Que nos açucarados dias meus São de sal as minhas lágrimas Pois o bonito aí está, me diria a poesia Da mesma lágrima nenhuma face se molha duas vezes Em dias nublados mudam-se os tons de cinza Há sol na maioria dos dias Nas noites também brilham-se as estrelas E todo instante é milagre No meu jardim eu cultivo as rosas Sabendo que de passagem estão Regá-las nos é necessário Ainda que doa... eu me recuso a não sentir E como me dói! O desejo de eternidade nos milagres que me beijam.
💕
Observação: a edição desse vídeo é um presente carinhoso da minha sempre querida amiga (fadinha)

quinta-feira, setembro 13, 2018


Do meu caminho construí cada momento...
Desenhando uma história feita de amor, sorrisos e lágrimas.
Entre vitórias e derrotas
Qualidades e defeitos
Eu fui contornando as minhas pegadas de cada dia.
Esta sou eu, tendo as palmas das mãos o inteiro e o melhor de mim.
Pois, apesar dos medos, das tristezas e desilusões.
Eu continuo crendo nos sorrisos sinceros,
Nos afagos de alma que me convidam a ir junto...
A relembrarem-me que nos volteios que a vida dá,
Entre uma pegada e outra, não estou só.

segunda-feira, setembro 03, 2018


Sim, é preciso saber colocar afago e ternura nas pontas dos dedos...
E acarinhar delicadamente as amorosidades e fragilidades de cada um.
É preciso saber acolher o certo e o incerto de cada coração...
Mas principalmente é preciso saber doer junto.
Pois só quando aprendermos a enxergar e respeitar a nudez da alma alheia
É que estaremos aptos a benevolência do amor incondicional.

segunda-feira, outubro 09, 2017


Ah! Respiro
Coração descompassado
Bate acelerado
Sim, eu respiro...
Até mesmo com certo espanto
O agridoce cheiro do recomeço
Liberdade... De passos largos, é a vida que chega.
Desaprendendo a permanecer
De mochila às costas
A alma parte.


Com um sorriso mal disfarçado

Indiferente a fragilidade do momento
O tempo passa mais uma página do livro.


Tic tac

Os ponteiros voam...

Às vezes por comodismo e até mesmo por medo
 nos mantemos atados ao invisível cordão do apego.
Queira mais!

terça-feira, julho 05, 2016

🌹🍃*
Nos varais dos meus dias
estendi delicadezas...
É assim que a vida vai se fazendo
em doces bocadinhos
entre as asperezas
desse mundo tão sofrido.
Que nos seja leve!


sábado, setembro 12, 2015


Há-me uma saudade agrilhoada ao peito
Que não posso simplesmente jogar fora...
Tantas e tantas páginas há escritas nessa saudade
Páginas e paginas de fragilidades
De abraços demorados
De carinhos desenhados
De cheiros e sabores compartilhados
São caminhos feitos por dentro...
Porquanto não é possível a alforria
Desse triste poema
Que foi escrito em mim.




De repente é assim uma dor espalhada...
E você até entende esse dolorido espalhamento.
                  Pois o coração é um órgão pequeno
Para caber tanto sofrimento.
                                 Quando a dor é demais
O peito não consegue reter o choro contido.
É tempo de fragilidade, mas isso também passa...
Correm os minutos, as horas, os dias... O tempo.
E você começa a perceber que já não dói tanto
Pois somos feitos de reconstrução...
E um belo dia você se pega sorrindo de dentro pra fora
É tempo de floração...
Vez ou outra pode até latejar abaixo da cicatriz
Mas você coloca aquele sorriso lindo no rosto
E agradece...
Pois é tempo de celebração.



O que é bonito tem vínculos dentro do tempo e da distância. (May Lu)

Reciprocidade